quinta-feira, 4 de abril de 2013

Páscoa de 2013

Domingo de Páscoa.
A par da alegria dos cristãos festejando a sua data maior do ano, vive o mundo geral uma das crises mais graves de toda a sua história.
Crise económica, financeira, moral !
A Paz está definitiva e claramente comprometida.
A Guerra Mundial anunciada há anos (pelo menos há 3 anos já escrevia sobre o tema) e à qual venho fazendo referências noutros locais, aí está com todo o seu terror.
Até agora tivemos a guerra dos punhos de renda, ou de colarinho branco (tanto faz), essa, generalizada através dos golpes financeiros e comerciais internacionais, juntamente com alguma luta armada em pontos localizados do globo.
Estamos a passar à fase da guerra armada total, com início nas Coreias (era esperado), mas com continuação marcada, já a seguir, para o Norte de África.
E se a miséria humana já se espalha por grandes áreas dos chamados países desenvolvidos, o que se espera é o seu desenvolvimento a nível global, sem fronteiras e sem exceções.
E a Europa onde estamos... ponto final na paz, no desenvolvimento, na circulação livre das pessoas.
A Alemanha que nunca conseguiu pôr por completo uma máscara europeia solidária, pôs de parte todos os pruridos e está com as unhas de fora sem mais hesitações.
Aí temos, mais uma vez, o imperialismo germânico com todo o seu fulgor.
Também não traz qualquer novidade, uma vez caído o muro de Berlim e completada a reunificação alemã, não era de esperar outra coisa.
Esperava-se, pelo menos eu esperava, que os políticos do ocidente europeu fossem capazes de perceber que este seria o percurso lógico dos alemães, profundamente racistas, enraizadamente racistas, nacionalmente prepotentes, sempre !
Não tenho condições para concluir se os governantes do ocidente europeu perceberam ou não que esse iria continuar a ser o objetivo alemão, porque a sua incompetência e cobardia nunca deixou que se percebesse o que, de facto, entendiam do mundo e das relações internacionais.
Insisto que temos a classe política mais incompetente, mais cobarde, mais imoral, mais gananciosa da história dos últimos 50 anos.
E não só em Portugal, mas também em Espanha, França, Inglaterra, Itália, Grécia, Rússia,... e quantos mais.
É a subida do nível na classes dos "criados", assim chamados nos tempos idos.
Eram contratados para "criados" os menos cultos, sem escola nem outras habilitações que não fosse o trabalho braçal.
Hoje são "doutores de toda a espécie", "engenheiros", com licenciaturas, mestrados, super licenciaturas e super mestrados, com ou sem equivalências que fazem de "criados", "moços de recados" e quejandos, ao serviço da oligarquia financeira que claramente manda no mundo humano.
Aí está o "Big Boss" com o beneplácito de todos nós.
Ou pelo menos com o beneplácito da maioria de nós... que até elegemos os serviçais superiores, os que ocupam os cargos de "mordomo" e de "criado de quarto" ou "motorista".
Para as limpezas ficam os eleitores !

(este texto foi escrito no Domingo de Páscoa, 31 de Março de 2013)

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