domingo, 25 de novembro de 2012

Portugal, que futuro ?




 
É noite de Domingo. Estamos perto do fim do mês de Novembro e chove. Em Lisboa chove, e chove no país todo, mesmo naquele País que só o quer ser quando precisa de milhões de euros para as compadrices mascaradas de obras públicas, tuneis e estradas idiotas.

Este ano a chuva tardou, mas foi só mais uma vez que Portugal esteve à beira da rutura das reservas de água doce. Mas veio a chuva. Afinal não faltou ao encontro anual como muitos já temiam, e aí está, felizmente certinha sem enxurradas, mas persistente, contínua, encharcando a terra e os espíritos, tão secos que andam de esperança.
Portugal está doente.
Portugal é os portugueses todos, um conjunto de gente desorientada, cada vez mais, como quase sempre foi. Poucos foram os momentos da história em que este povo se encontrou com a sua identidade superior, que dizem existir (Fernando Pessoa, Agostinho da Silva,...) e que um dia há-de vir ao de cima para salvação de Portugal, dos portugueses e da humanidade. É a esperança do 5º Império anunciada por alguns na esperança do destino divino de um povo cuja existência parece ter sido desenhada como prova do que são capazes os mais fracos ou menos abonados pela Natureza.
De facto não sei se será exatamente assim e muito menos sei se estou de acordo com esta visão defendida filosoficamente por historiadores, sábios sem dúvida, mas exagerados na sua esperança divina e esotérica.
A única certeza com que podemos contar é o “passado”, porque o futuro será o que fôr e o presente deve envergonhar-nos a todos.
Há muitos anos que Portugal não conhecia um grupo “dirigente” tão incapaz, tão inapto, tão corrupto. É um desafio aos limites do mal aquilo que temos na classe política dirigente. E nem sequer está visível até onde chegaremos. Ou até onde eles chegarão.







EU





sábado, 17 de novembro de 2012

PORTUGAL "suicidado..." outra vez !



 
 
 

Ary dos Santos continua, após tantos anos da sua morte a marcar o tempo de uma Nação.
E está tão atual como na altura em que viveu a maior parte da sua vida.

EU

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Redação muito possível...



Estamos mal quando "isto" é considerado possível !
E é !!!

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REDAXÃO

'O PIPOL E A ESCOLA'
Eu axo q os alunos n devem d xumbar qd n vam á escola. Pq o aluno tb tem Direitos e se n vai á escola latrá os seus motivos pq isto tb é perciso ver q á razões qd um aluno não vai á escola. Primeiros a peçoa n se sente motivada pq axa q a escola e a iducação estam uma beca sobre alurizadas.

Valáver, o q é q intereça a um bacano se o quelima de trásosmontes é munto Montanhoso? Ou se a ecuação é exdruxula ou alcalina? Ou cuantas estrofes tem um cuadrado? Ou se um angulo é paleolitico ou espongiforme? Hã?

E ópois os setores ainda xutam preguntas parvas tipo cuantos cantos tem 'os Lesiades''s, q é u m livro xato e q n foi escrevido c/ palavras normais mas q no  aspequeto é como outro qq e só pode ter 4 cantos comós outros, daaaah.

Ás veses o pipol ainda tenta tar cos abanos em on, mas os bitaites dos profes  até dam gomitos e a Malta re-sentesse, outro dia um arrotou q os jovens n tem  abitos de leitura e q a Malta n sabemos ler nem escrever e a sorte do gimbras foi q ele h-xoce bué da rapido e só o 'garra de lin-chao' é q conceguiu  assertar lhe com um sapato. Atão agora aviamos de ler tudo qt é livro desde o Camóes até á idade média e por aí fora, qués ver???

O pipol tem é q aprender cenas q intressam como na minha escola q á um curço de otelaria e a Malta aprendemos a faser lã pereias e ovos mois q são assim tipo as pecialidades da rejião e ópois pudemos ganhar um gravetame do camandro.
Ah poizé. Tarei a inzajerar?

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Segundo o que me constou vem de um aluno do 9º ano.
A ser verdade admito a possibilidade deste jovem entrar para uma das "juventudes" políticas por aí existentes e acabar no "governo" com uma coleção de equivalências.
Dr. pois claro !

EU

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Colbert e Mazarino

                                   
 
Diálogo entre Colbert e Mazarino durante o reinado de Luís XIV, na peça teatral Le Diable Rouge, de Antoine Rault:

Colbert: - Para arranjar dinheiro, há um momento em que enganar o contribuinte já não é possível. Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é possível continuar a gastar quando já se está endividado até o pescoço...
Mazarino: - Um simples mortal, claro, quando está coberto de dívidas, vai parar à prisão. Mas o Estado... é diferente!!! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se... Todos os Estados o fazem!
Colbert: - Ah, sim? Mas como faremos isso, se já criámos todos os impostos imagináveis?
Mazarino: - Criando outros.
Colbert: - Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.
Mazarino: - Sim, é impossível.
Colbert: - E sobre os ricos?
Mazarino: - Os ricos também não. Eles parariam de gastar. E um rico que gasta faz viver centenas de pobres.
Colbert: - Então como faremos?
Mazarino: - Colbert! Tu pensas como um queijo, um penico de doente! Há uma quantidade enorme de pessoas entre os ricos e os pobres: as que trabalham sonhando enriquecer, e temendo empobrecer. É sobre essas que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Quanto mais lhes tirarmos, mais elas trabalharão para compensar o que lhes tiramos. Formam um reservatório inesgotável. É a classe média!
 
EU

 

domingo, 11 de novembro de 2012

Definição 01


Do grande Millôr só se podem esperar definições definitivas !

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

PODER LOCAL


Portugal ?   Portugueses ?

Pelas piores circunstâncias assaltam-nos dúvidas sobre os temas a abordar e quer eu queira, quer não, o assunto que me surge sempre,  sobrepondo-se a tudo o resto é “então e os portugueses, Senhor, porque lhes dás tanta dor ? Porque padecem assim ?”.  Será que merecem sofrer tanto, será que merecem ser vilipendiados, roubados, enganados ?

Vivemos em definitivo a época da mentira. Entramos todos no jogo dos enganos, cujo objetivo é mentir cada vez mais, cada vez maior, cada vez mais rápido.

Os dirigentes políticos nacionais porque são políticos do topo. A sua missão, claramente assumida, é mentir.

Os políticos dirigentes partidários porque são os gestores de favores, benesses, “tachos” para os correligionários e suas famílias e a sua missão será tão mais conseguida quanto maiores e mais desconchavadas forem as aldrabices.

Os políticos dirigentes locais porque do alto da sua fragilidade política têm de manter a aparência de um poder que não têm e disso convencer os eleitores de proximidade que, muitos deles, têm de aturar pelas ruas da vila, aldeia ou lugarejo todos aqueles fregueses que são tão queridos no dia das eleições, como são detestáveis nos restantes.

Felizmente em termos de “poder local”, o mais próximo que é o da Freguesia, vai tendo muitas exceções, naquilo que a geografia política resolveu definir como “a província”...

Pois é, na “Província” encontramos grandes dirigentes políticos, daqueles que não constam em nenhum periódico escrito, falado ou de imagem.

Estão confinados à sua Freguesia que muitas vezes é o lugarejo onde fazem das tripas coração para acudir às constantes carências das comodidades mais comezinhas, que os poderes centrais negam sistematicamente às populações que não contam como voto.

Seja a Escola, seja o apoio médico, seja tão simplesmente a nossa tão pobre e triste televisão, que mesmo assim, em muitos casos, é o único contacto que mantém com um mundo que só lhes aparece através daquela janela.

E agora até essa ficou com os vidros partidos ! A TDT foi o último truque sujo de favorecimento de quem já tem o poder alargado por um quase monopólio.

Mais uma vez muitos que não têm, irão pagar para os que têm tudo.

A TDT foi a TSU da televisão. E agora quem, estudante da matéria, concluiu e decidiu fazer a denúncia pública da falcatrua arrisca a ida a tribunal.

É a velha prática de matar o mensageiro, quando a mensagem não interessa.
EU

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Discurso...

Aqui deixo a representação gráfica de um discurso político.
Reflete na perfeição a grande maioria desses discursos.

EU

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Mosquito todo nu !


Encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo nu, sem o mínimo pudor!

Percebendo minha aparente indiferença,
aconchegaste-te a mim e mordeste-me sem escrúpulos.

Até nos mais íntimos lugares. Eu adormeci.

Hoje quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão.

Deixaste no meu corpo e no lençol provas irrefutáveis
do que entre nós ocorreu durante a noite.

Esta noite recolho-me mais cedo, para na mesma cama te esperar.

Quando chegares, quero te agarrar com avidez e  força.

Quero te apertar com todas as forças de minhas mãos.

Só descansarei quando vir sair o sangue quente do teu corpo.

Só assim, livrar-me-ei de ti, mosquito Filho da Puta! '

(Carlos Drummond de Andrade)

amigos... ?




"Eu poderia suportar, embora não sem dor,

que tivessem morrido todos os meus amores,

mas enlouqueceria se morressem todos os

 meus amigos".

(Vinicius de Morais)

sábado, 3 de novembro de 2012

RECOMEÇO

Este texto é o recomeço da atividade do "Conto do Vigário".
De facto esta afirmação pode ser encarada por cada qual como entender, mas apenas dentro de 2 alternativas possiveis, ou uma promessa ou uma ameaça...